Quando a estrutura óssea é boa, o procedimento cirúrgico de colocação de um implante é simples e atraumático sem a necessidade de efetuar incisões (abrir a gengiva) com a exceção duma pequena incisão circular, através do qual o osso é preparado para receber o implante. Assim, evita-se a necessidade de efetuar sutura (pontos), o pós-operatório é suave (o edema, a hemorragia e dor são mínimos), a medicação é menor e o tempo da cirurgia reduzido, permitindo o imediato retorno do paciente às suas atividades normais.
Quando a estrutura óssea é menos boa (tipo de osso e/ou quantidade, ou quando necessitamos de efetuar algum procedimento complementar), recorremos ao procedimento cirúrgico convencional com incisão e retalho (abrindo a gengiva) para visualizar a estrutura óssea e efetuar os procedimentos regeneradores necessários.
O osso é preparado e o implante colocado. No fim é aplicado um parafuso de cicatrização sobre o implante. Aguarda-se pela osteointegração do implante, período que pode variar entre mês e meio há 3 meses, para depois reabilitar protéticamente o paciente.
Uma estratégia cada vez mais frequente e na ausência de patologia infeciosa local, consiste na colocação imediata do implante no local duma extração, permitindo aproveitar o osso alveolar e reduzir o número e o tempo de tratamento.
Outra estratégia a generalizar-se, que pode constituir uma indicação para alguns pacientes, devido às taxas de sucesso elevadas e ao efeito estético imediato é a colocação de dentes provisórios sobre os implantes durante o próprio procedimento cirúrgico ou até 48 horas depois (carga ou função imediata).