A Saúde Oral depende, em grande parte, de uma escovagem regular e eficaz.
Dos elementos utilizados na higiene oral nomeadamente a pasta dentífrica, colutório e fio dentário, todos têm impacto sobre eficiência da escovagem. Mas, indiscutivelmente, é a escova o elemento de maior importância.
Outros fatores como a destreza, o tempo de escovagem, a concentração são também determinantes no resultado final da escovagem, para assegurar dentes e gengivas saudáveis.
Atualmente existe um consenso entre os profissionais de Saúde Oral de que a escova elétrica consegue melhores resultados, logo é a escolha mais óbvia quando comparado com a escova manual.
A grande maioria dos estudos científicos concluem que a escova elétrica é mais eficaz na eliminação da placa bacteriana. O seu movimento giratório, oscilatório e/ou vibratório a grande velocidade, permite uma ação mecânica inigualável pela escova manual. Se associarmos ainda o factor de muitas possuírem um temporizador, assegurando um tempo de escovagem adequado (o maior defeito da escovagem manual é precisamente o tempo de escovagem ser deficiente) facilmente compreendemos porque sai vencedora a escova elétrica. Mais, podemos falar dos sensores de pressão que regulam a velocidade da escova elétrica, evitando lesões da gengiva ou abrasões do esmalte devido a pressão excessiva.
Nos mais idosos, com dificuldades articulares ou musculares ao nível dos ombros, braços ou mãos, a menor destreza torna a escova elétrica mais fácil de escovar.
Nos mais jovens, pode servir como elemento motivacional, contribuindo para uma maior regularidade na escovagem.
Mesmo quando se trata de pacientes ortodônticos, os resultados são semelhantes, ou seja verifica-se uma diminuição da acumulação da placa bacteriana, no sangramento das gengivas, na doença gengival e na formação de cárie dentária.
Os benefícios da escova manual têm essencialmente a ver com o seu menor custo e o facto de ser mais compacto tornando-se mais conveniente para levar em viagem.

